quinta-feira, 28 de maio de 2009

Chorar... Para depois... Sorrir...


Nas margens do rio piedra eu sentei e chorei...

Conta a lenda que tudo que cai nas águas deste rio - as folhas, os insectos, as penas das aves - se transformam nas pedras do seu leito.
Ah, quem dera eu pudesse arrancar o coração do meu peito e atirá-lo na correnteza, e então não haveria mais dor, nem saudade, nem lembranças.

Nas margens do rio Piedra eu sentei-me e chorei.

O frio do inverno fez com que eu sentisse as lágrimas no meu rosto, e elas misturaram-se com as aguas geladas que corriam diante de mim.
Em algum lugar este rio junta-se com outro, depois com outro, até que - longe dos meus olhos e do meu coração - todas estas águas se misturam com o mar.

Que as minhas lágrimas corram assim para bem longe, para que meu amor nunca saiba que um dia eu chorei por ele. Que minhas lágrimas corram para bem longe, e então eu esquecerei o rio Piedra, o mosteiro, a igreja nos Pirineus, a bruma, os caminhos que percorremos juntos.

Eu esquecerei as estradas, as montanhas, e os campos dos meus sonhos - sonhos que eram meus, e que eu não conhecia.
By: Paulo Coelho




Há dias em que a vida parece tão igual, que a tua vontade é desistir e silenciar.
Mas, pensa por um instante sobre a desistência de ti mesmo; pensa sobre as tuas multiplas habilidades para vencer qualquer obstáculo.
Pensa um pouco mais e tenta sentir o que significa estar a viver este momento.
Verás que se dares apoio à luz que insiste em brilhar, a direcção de ti mesmo será retomada e, rapidamente, resgatarás o que nem sabias haver perdido, e perceberás, com um leve sorriso entre os lábios a alegria que cobre a luz que há-de vir em teu olhar.
E, bem dentro de ti, lá nas curvas do teu coração, algo se mostrará agradecido pela tua decisão.


AGORA PENSA! :)

sábado, 16 de maio de 2009


Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar, morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajectos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão a sua prisão.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o preto sobre o branco e os pontos nos "is" em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida a fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante... Morre lentamente, quem abandona um projeto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.

Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples facto de respirar. Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio pleno de felicidade.

fonte: um blog algures na imensidão da internet

Este texto encontra-se muito facilmente em diversos blogs e sites na internet mas iz tanto, diz muito aliás. É bom lê-lo quando a tristeza nos invade. Quando pensamos que nao há nada na nossa vida que mereça uma atenção.
Sou do tipo que procuro saber e compreender o porque de tudo. Mas tudo é nada e nada é tudo.

quarta-feira, 13 de maio de 2009


A experiência localiza-se nos dedos e na cabeça. O coração não tem experiência!

domingo, 10 de maio de 2009

Esperar...


É inevitável.

Passamos a vida a fazê-lo...
Esperar pelo autocarro, pelo comboio, pela boleia; esperar que nos chamem, que nos digam Olá, que apareçam só.
Esperar por uma mensagem, por um toque, por uma carta, por uma noticia.
Esperar que aconteça, que não aconteça, que sim, que não. Esperar estar enganado, ou não estar.
Esperar que uma daquelas pessoas especiais apareça num dia mesmo mau e nos dê um simples abraço.
Esperar pelo daqui a bocado, pela manhã, pela tarde, pela noite.
Esperar que cheguem, que fiquem, que se segurem e aguentem.
Esperar por ti, por ele, por ela, por eles, por todos.
Esperar que se lembrem de nós como nós nos lembramos deles.
Esperar que os velhos tempos voltem.
Esperar ouvir a verdade.
Esperar que a guerra acabe, que o mundo mude.
Esperar pelo verão, pela primavera, pelo sol. Esperar pelas férias....
Esperar, esperar muito.

Não significa, de todo, que um dia alcancemos tudo aquilo que esperamos, mas nós continuamos sempre à espera, mais que não seja, à espera da morte.


Estamos sempre à espera.