
●● O outro lado da Cláu :)
Sábio é quem não se contenta com o espetáculo do Mundo!
domingo, 9 de junho de 2013
"O amor é o início. O amor é o meio. O amor é o fim. O amor faz-te pensar, faz-te sofrer, faz-te agarrar o tempo, faz-te esquecer o tempo. O amor obriga-te a escolher, a separar, a rejeitar. O amor castiga-te. O amor compensa-te. O amor é um prémio e um castigo. O amor fere-te, o amor salva-te, o amor é um farol e um naufrágio. O amor é alegria. O amor é tristeza. É ciúme, orgasmo, êxtase. O nós, o outro, a ciência da vida.
O amor é um pássaro. Uma armadilha. Uma fraqueza e uma força.
O amor é uma inquietação, uma esperança, uma certeza, uma dúvida. O amor dá-te asas, o amor derruba-te, o amor assusta-te, o amor promete-te, o amor vinga-te, o amor faz-te feliz.
O amor é um caos, o amor é uma ordem. O amor é um mágico. E um palhaço. E uma criança. O amor é um prisioneiro. E um guarda.
Uma sentença. O amor é um guerrilheiro. O amor comanda-te. O amor ordena-te. O amor rouba-te. O amor mata-te.
O amor lembra-te. O amor esquece-te. O amor respira-te. O amor sufoca-te. O amor é um sucesso. E um fracasso. Uma obsessão. Uma doença. O rasto de um cometa. Um buraco negro. Uma estrela. Um dia azul. Um dia de paz.
O amor é um pobre. Um pedinte. O amor é um rico. Um hipócrita, um santo. Um herói e um débil. O amor é um nome. É um corpo. Uma luz. Uma cruz. Uma dor. Uma cor. É a pele de um sorriso."
Joaquim Pessoa, in 'Ano Comum'

sexta-feira, 27 de julho de 2012
Talvez no infinito dos teus pensamentos eu seja apenas a miragem ambulante perdida algures num deseto vasto, escrupulosamente guardado no mais profundo do teu ser...
Talvez um dia essa miragem, ignorada a cada segundo que o teu coração bate e a cada segundo que os teus pensamentos deambulam, sobre cada mínimo atómo racional e irracional que ocupa este imenso universo...
Talvez ela possa enfim se transformar numa linda borboleta colorida que voará na tua direcção... e então ela pousará enfim no teu coração... até ao último suspiro que tu deres...
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Tomar uma Coca-Cola Contigo
é ainda melhor que uma viagem a San Sebastian, Irun, Hendaye, Biarritz, Bayonne
ou que ficar mal-disposto na Travessera de Gracia em Barcelona
em parte porque nessa camisa laranja tu pareces um São Sebastião melhor e mais feliz
em parte porque eu gosto tanto de ti, em parte porque tu gostas tanto de iogurte
em parte por causa das tulipas laranja fluorescente contra a casca branca das árvores
em parte pelo segredo que nos vem ao sorriso perto de gente e de estatuária
é difícil quando estou contigo acreditar que existe alguma coisa tão parada
tão solene tão desagradável e definitiva como estatuária quando bem na frente delas
na luz quente de Nova York às quatro da tarde nós estamos a andar
de um lado para o outro como a árvore respirando pelos olhos de seus nós
e a exposição de retratos parece não ter nenhum rosto, só tinta
de repente tu surpreendes-te que alguém tenha se dado ao trabalho de pintá-los a
olho
pra ti e prefiro de longe olhar para ti do que para todos os retratos do mundo
excepto talvez às vezes o Cavaleiro Polonês que de qualquer maneira está no Frick
aonde graças a Deus tu nunca foste de modo que eu posso ir contigo pela primeira vez
e isso de tu caminhares tão mais ou menos bonito dá conta do Futurismo
assim como em casa nunca penso no Nu Descendo a Escada ou
num ensaio em algum desenho de Leonardo ou Michelangelo que costumava me deslumbrar
e o que adianta aos Impressionistas tanta pesquisa
quando eles nunca encontraram a pessoa certa para ficar perto de uma árvore quando o sol baixava
ou por sinal Marino Marini que não escolheu o cavaleiro tão bem
quanto o cavalo
acho que eles todos deixaram de ter uma experiência maravilhosa
que eu não vou desperdiçar por isso estou a contar-te
Frank O'Hara
ou que ficar mal-disposto na Travessera de Gracia em Barcelona
em parte porque nessa camisa laranja tu pareces um São Sebastião melhor e mais feliz
em parte porque eu gosto tanto de ti, em parte porque tu gostas tanto de iogurte
em parte por causa das tulipas laranja fluorescente contra a casca branca das árvores
em parte pelo segredo que nos vem ao sorriso perto de gente e de estatuária
é difícil quando estou contigo acreditar que existe alguma coisa tão parada
tão solene tão desagradável e definitiva como estatuária quando bem na frente delas
na luz quente de Nova York às quatro da tarde nós estamos a andar
de um lado para o outro como a árvore respirando pelos olhos de seus nós
e a exposição de retratos parece não ter nenhum rosto, só tinta
de repente tu surpreendes-te que alguém tenha se dado ao trabalho de pintá-los a
olho
pra ti e prefiro de longe olhar para ti do que para todos os retratos do mundo
excepto talvez às vezes o Cavaleiro Polonês que de qualquer maneira está no Frick
aonde graças a Deus tu nunca foste de modo que eu posso ir contigo pela primeira vez
e isso de tu caminhares tão mais ou menos bonito dá conta do Futurismo
assim como em casa nunca penso no Nu Descendo a Escada ou
num ensaio em algum desenho de Leonardo ou Michelangelo que costumava me deslumbrar
e o que adianta aos Impressionistas tanta pesquisa
quando eles nunca encontraram a pessoa certa para ficar perto de uma árvore quando o sol baixava
ou por sinal Marino Marini que não escolheu o cavaleiro tão bem
quanto o cavalo
acho que eles todos deixaram de ter uma experiência maravilhosa
que eu não vou desperdiçar por isso estou a contar-te
Frank O'Hara
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
domingo, 16 de outubro de 2011
)=
Para não ver, a gente fecha os olhos. Para não ouvir, tampa os ouvidos. E pra não sentir? O que é que a gente faz?
- Stella Conti -
- Stella Conti -
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
...

"Foi como se um relâmpago vindo dos céus ou a seta do cupido me tivesse atingido quando o vi. Tau! Mesmo no meio do peito. A sério, ponho as mãos no ar. Normalmente não acredito neste tipo de coisas, mas não consigo descrever o que sucedeu de outra forma. Não foi a sua aparência, foi apenas ele."
in Pedaços de Ternura! :)
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
“Todos nos lembramos das historias da nossa infância: o sapato serve no pé da Cinderela, o sapo vira um príncipe, a Bela Adormecida é acordada por um beijo apaixonado… Era uma vez… e eles viveram felizes para sempre. Contos de Fadas – é do que sonhos são feitos. O problema é que contos de fadas não se tornam realidade. São as outras histórias, as que começam com noites sombrias e tempestuosas, que terminam de formas indescritíveis… Sempre são os pesadelos que parecem se tornar realidade…
A pessoa que inventou a frase “felizes para sempre” deveria levar um murro valente.
[...]
Era uma vez… Felizes para sempre… As histórias que contamos são feitas de sonhos. Contos de fadas não se tornam realidade. A realidade é muito mais agitada… muito mais turva… muito mais assustadora.
Realidade – ela é tão mais interessante do que viver feliz para sempre.”
Grey's Anatomy . Season 05 - Ep. 01/02
A pessoa que inventou a frase “felizes para sempre” deveria levar um murro valente.
[...]
Era uma vez… Felizes para sempre… As histórias que contamos são feitas de sonhos. Contos de fadas não se tornam realidade. A realidade é muito mais agitada… muito mais turva… muito mais assustadora.
Realidade – ela é tão mais interessante do que viver feliz para sempre.”
Grey's Anatomy . Season 05 - Ep. 01/02
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